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VÍDEO: imagens aéreas mostram cidade de SC alagada após maior acumulado de chuva em um dia no estado

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VÍDEO: imagens aéreas mostram cidade de SC alagada após maior acumulado de chuva em um dia no estado
VÍDEO: imagens aéreas mostram cidade de SC alagada após maior acumulado de chuva em um dia no estado (Foto: Reprodução)

VÍDEO: imagens aéreas mostram cidade de SC alagada após maior acumulado de chuva em um dia Imagens aéreas mostram Luiz Alves, no Vale do Itajaí, alagada após a forte chuva que atingiu a região entre domingo (23) e esta segunda-feira (24). De acordo com a Defesa Civil, em apenas três horas choveu o equivalente ao previsto para uma semana no município. No vídeo, equipes sobrevoam casas e prédios submersos, vegetação e ruas encobertas pela enchente (assista acima). ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Veja as cidades que tiveram danos em casas e moradores que precisaram sair O município registrou o maior volume de chuva em Santa Catarina no período de 24 horas, entre 18h de domingo e 18h desta segunda-feira: foram 180,2 milímetros, segundo a Defesa Civil (veja a tabela abaixo). A prefeitura suspendeu as aulas da tarde e da noite. O posto de saúde do bairro Canoas também não funcionou durante a tarde. Um abrigo foi aberto para atender moradores, caso seja necessário. Mais de 30 cidades afetadas Desde sábado (22), as chuvas intensas em Santa Catarina provocaram alagamentos e danos em pelo menos 33 cidades e 4 decretaram situação de emergência. Até a última atualização desta segunda-feira (24), a Defesa Civil contabilizava 406 casas afetadas e 148 pessoas que deixaram as próprias casas para se abrigar com parentes ou amigos. O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina registrou um ferido, após três pessoas serem levadas pela correnteza no Rio Lageado em São Lourenço do Oeste, no Oeste de Santa Catarina, no sábado (22). O ferido não precisou de atendimento médico. Por causa dos ventos fortes, a Marinha fechou o canal de acesso ao Porto de Itajaí às 8h30 desta segunda. A passagem foi liberada às 16h20, após avaliação da corporação. O mau tempo também atingiu o Rio Grande do Sul e o Paraná. Em Guarapuava, pedras de granizo do tamanho de ovos de galinha causaram estragos, e em Erechim, mais de 150 pessoas ficaram feridas (veja mais abaixo). Casa ficou embaixo d'água com chuvas intensas em Luiz Alves Ivanir Muller e Evanildo Pauli/Arquivo pessoal Emergência e interdições Ibirama, Petrolândia e Lontras, no Vale do Itajaí, Seara, no Oeste, e Massaranduba, no Norte, decretaram situação de emergência. Já Rio das Antas, Cunha Porã e Fraiburgo, no Oeste; Vitor Meireles, no Vale do Itajaí; Balneário Barra do Sul, no Norte, estudam adotar a mesma medida. Em Joinville, no Norte, houve pontos de alagamento na manhã desta segunda-feira. Por volta das 7h, ao menos quatro bairros registravam interdições e problemas causados pela água nas vias. Até o início da tarde, a cidade tinha oito pessoas desabrigadas. Maiores acumulados de chuva Além de Luiz Alves, Balneário Barra do Sul registrou 159,8 mm de chuva em 24 horas, enquanto Araquari acumulou 149,8 mm no mesmo período. A média histórica de chuva para novembro na região é de 170 milímetros, segundo a Epagri/Ciram, responsável pelo monitoramento meteorológico em Santa Catarina. Maiores acumulados de chuva em Santa Catarina. Defesa Civil/Divulgação Sul afetado Além de Santa Catarina, o Rio Grande do Sul e o Paraná também são afetados pelo mau tempo. Pedras de granizo do tamanho de ovos de galinha atingiram Guarapuava, na região central do Paraná, durante um temporal registrado na tarde de domingo (23). A chuva causou estragos em diversas casas e mobilizou equipes da Defesa Civil. O temporal com granizo que atingiu Erechim, na Região Norte do RS, no domingo, deixou mais de 150 pessoas feridas e afetou mais de 25 mil moradores. A cidade decretou situação de emergência. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a tempestade foi influenciada por uma frente fria no oceano, que favoreceu a formação de um fenômeno chamado “cavado meteorológico”, uma área de baixa pressão que contribui para a formação de nuvens de tempestade. A frente fria não avançou sobre o Paraná, mas influenciou as condições do tempo na região. Imagens aéreas de Luiz Alves, no Vale do Itajaí. Reprodução/Defesa Civil VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias