cover
Tocando Agora:

Chuvas intensas deixam casas debaixo d'água e mais de 100 ficam desalojados em SC; VÍDEO

Chuvas intensas causam alagamentos em Luiz Alves, no Vale do Itajaí, SC As chuvas intensas que atingem Santa Catarina desde sábado (22) provocaram alagamentos...

Chuvas intensas deixam casas debaixo d'água e mais de 100 ficam desalojados em SC; VÍDEO
Chuvas intensas deixam casas debaixo d'água e mais de 100 ficam desalojados em SC; VÍDEO (Foto: Reprodução)

Chuvas intensas causam alagamentos em Luiz Alves, no Vale do Itajaí, SC As chuvas intensas que atingem Santa Catarina desde sábado (22) provocaram alagamentos e danos em pelo menos 32 municípios. Até a última atualização desta segunda-feira (24), a Defesa Civil contabilizava 364 casas afetadas e 148 pessoas que deixaram as próprias casas (veja a lista de cidades abaixo). O canal de acesso ao Porto de Itajaí chegou a ser fechado às 8h30 desta segunda pela Marinha devido aos ventos intensos. Ele foi reaberto às 16h20, após avaliação da corporação. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Chuva causa alagamentos em Joinville; VÍDEO Microexplosão atinge cidade na Grande Florianópolis Queda de granizo no RS quebra vidros de carros e destrói telhados Granizo com pedras do tamanho de ovos atinge o Paraná O mau tempo também atingiu o Rio Grande do Sul e o Paraná. Em Guarapuava, pedras de granizo do tamanho de ovos de galinha causaram estragos, e em Erechim, mais de 150 pessoas ficaram feridas (Veja mais abaixo). Casa ficou embaixo d'água com chuvas intensas em Luiz Alves Ivanir Muller e Evanildo Pauli/Arquivo pessoal Emergência e interdições Luiz Alves, no Vale do Itajaí, foi uma das cidades mais afetadas, com vários pontos de alagamento (veja vídeo no início da matéria). A prefeitura suspendeu as aulas da tarde e da noite. O posto de saúde do bairro Canoas também não funcionou durante a tarde. Um abrigo foi aberto para atender moradores, caso seja necessário. Ibirama, Petrolândia e Lontras, no Vale do Itajaí, e Massaranduba, no Norte, decretaram situação de emergência. Já Seara, Rio das Antas, Cunha Porã e Fraiburgo, no Oeste; Vitor Meireles, no Vale do Itajaí; Balneário Barra do Sul, no Norte, estudam adotar a mesma medida. Em Joinville, no Norte, houve pontos de alagamento na manhã desta segunda-feira. Por volta das 7h, ao menos quatro bairros registravam interdições e problemas causados pela água nas vias. Até o início da tarde, a cidade tinha oito pessoas desabrigadas. Veja abaixo as cidades que tiveram danos em casas e moradores que precisaram sair. Os desabrigados foram levados para abrigos públicos, enquanto os desalojados estão em casas de parentes ou amigos. São 133 desalojados e 15 desabrigados, de acordo com a Defesa Civil. Estragos com as chuvas em SC Gado isolado pela chuva em Luiz Alves, SC Lincoln Pradal/NSC TV De acordo com os dados da Defesa Civil, as cidades que tiveram estragos em Santa Catarina foram atingidas ou por granizo, ou por chuvas intensas. Confira abaixo nas listas. Granizo Agrolândia - Vale do Itajaí Apiúna - Vale do Itajaí Barra Bonita - Oeste Chapecó - Oeste Coronel Martins - Oeste Cunha Porã - Oeste Florianópolis - Grande Florianópolis Fraiburgo - Oeste Ibirama - Vale do Itajaí Jardinópolis - Oeste Lindoia do Sul - Oeste Lontras - Vale do Itajaí Major Gercino - Grande Florianópolis Passos Maia - Oeste Petrolândia - Vale do Itajaí Ponte Serrada - Oeste Rio das Antas - Oeste Rio do Sul - Vale do Itajaí Seara - Oeste São Bento do Sul - Norte São Domingos - Oeste São Pedro de Alcântara - Grande Florianópolis Timbó Grande - Oeste União do Oeste - Oeste Videira - Oeste Vitor Meireles - Vale do Itajaí Chuvas intensas Balneário Barra do Sul - Norte Ilhota - Vale do Itajaí Luiz Alves - Vale do Itajaí Massaranduba - Norte São Francisco do Sul - Norte São João do Itaperiú - Norte Maiores acumulados de chuva Luiz Alves foi a cidade catarinense com maior acúmulo de chuva em 24 horas, das 16h30 de domingo às 16h30 desta segunda. Foram 181,6 milímetros, conforme a Defesa Civil (veja a tabela abaixo). Para se ter uma ideia, a média histórica de chuva esperada para todo o mês de novembro na região é de 130 milímetros, de acordo com a Epagri/Ciram, órgão que monitora as condições meteorológicas do estado. Maiores acumulados de chuva em Santa Catarina Defesa Civil/Divulgação Chuva persistente e temporais isolados Mapa da Defesa Civil indica mais riscos de estragos na região Norte de SC Defesa Civil/Divulgação Ainda há risco de chuva persistente e volumosa e temporais isolados até a noite desta segunda, de acordo com a Defesa Civil. A maior chance de estragos é na região Norte do estado. Um ciclone extratropical já está em desenvolvimento entre o litoral do Paraná e Sudeste do Brasil. A tendência é de permanência da chuva intensa no Litoral Norte e Vale do Itajaí até a metade da tarde, quando a chuva começa a perder força gradativamente. Em relação aos estragos, o risco é para alagamentos e enxurradas, além de deslizamentos. Nas demais regiões do estado, a chuva ocorre na forma de pancadas isoladas acompanhada por temporais, principalmente à tarde. O risco é para destelhamentos, danos na rede elétrica, queda de galhos e árvores e alagamentos. Em caso de emergência, ligue para 193, para os bombeiros, ou 199, para a própria Defesa Civil. O órgão recomenda: jamais atravesse ruas alagadas ou pontes e pontilhões submersos; não dirija em locais alagados; em alagamentos, evite contato com a água; durante os ventos mais fortes, busque um local abrigado; o local abrigado deve ser longe de janelas, árvores, placas, postes de energia e objetos que possam ser arremessados. Sul afetado Além de Santa Catarina, o Rio Grande do Sul e o Paraná também são afetados pelo mau tempo. Pedras de granizo do tamanho de ovos de galinha atingiram Guarapuava, na região central do Paraná, durante um temporal registrado na tarde de domingo (23). A chuva causou estragos em diversas casas e mobilizou equipes da Defesa Civil. O temporal com granizo que atingiu Erechim, na Região Norte do RS, no domingo, deixou mais de 150 pessoas feridas e afetou mais de 25 mil moradores. A cidade decretou situação de emergência. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a tempestade foi influenciada por uma frente fria no oceano, que favoreceu a formação de um fenômeno chamado “cavado meteorológico”, uma área de baixa pressão que contribui para a formação de nuvens de tempestade. A frente fria não avançou sobre o Paraná, mas influenciou as condições do tempo na região. VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias